segunda-feira, 8 de abril de 2013

Atividade física alivia sintomas da TPM


Saude e Beleza - Atividade fisica alivia sintomas da TPM
Inchaço, dores na região abdominal e paciência quase zero são alguns dos sintomas que acometem a maioria das mulheres quando estão perto “daqueles” dias. Durante o período da menstruação, o sexo feminino sofre com as alterações hormonais e a preguiça toma conta, mas se engana quem pensa que ficar na cama e tomar um chá quentinho vai acalmar os ânimos e diminuir os incômodos. A palavra de ordem para esses dias é SE MEXER. A dica é da fisiologista especialista na saúde feminina, Luciana Mankel, da Curves Academia.
Por estar há tanto tempo focada na anatomia e nas necessidades femininas, Luciana aconselha que o corpo esteja sempre em movimento para evitar esse conjunto de sintomas que atormentam as mulheres todos os meses. “A TPM ataca em qualquer idade e seja com sintomas mais ou menos intensos, os exercícios físicos que fornecem os melhores resultados são os aeróbicos, já que nesses casos o nível liberado de endorfina é maior”, diz.
Esse hormônio, famoso por proporcionar sensação de bem estar possui ação calmante e ainda age como um analgésico. Isso porque quando o corpo se mexe o fluxo menstrual diminui, o que pode ajudar significamente nas cólicas. E tudo isso é comprovado. Um estudo feito na Universidade British Columbia, no Canadá, acompanhou um grupo de mulheres que praticaram atividades aeróbicas por seis meses. No final do período foi detectado que elas sofreram menos inchaço, as dores nos seios diminuíram, assim como a irritabilidade, a depressão e as cólicas. “Esse resultado se deve ao aumento da taxa metabólica, que beneficia a circulação sanguínea. Com o sangue fluindo melhor pelas veias, o transporte de oxigênio e nutrientes essenciais também melhora e assim várias outras funções do organismo também se beneficiam”, explica a fisiologista.
Luciana ressalta ainda que as melhoras são gradativas, ou seja, não adianta correr para se mexer um pouco antes da menstruação chegar. Para os sintomas indesejados irem desaparecendo é preciso movimentos contínuos para que a cada ciclo o organismo se torne cada vez mais imune.

ATIVIDADE FÍSICA PODE ALIVIAR CÓLICAS MENSTRUAIS

Associadas muitas vezes a dores na mama e de cabeça, a cólica não provoca apenas incômodo na região do baixo ventre. Ela também pode provocar dores na mama e de cabeça, cansaço e alterações intestinais. Segundo dados médicos, ela atinge 46% das mulheres. 

A cólica se dá principalmente no período pré-menstrual, quando o hormônio progesterona está em alta. Nessa fase, a mulher retém mais líquido. Essa retenção provoca inchaço nas pernas e costuma atingir 51% do sexo feminino. A dor da cólica é provocada pelo movimento de contração do útero e pela pequena dilatação do colo para que o sangue menstrual seja expulso. Para combatê-la, dependendo do caso, os médicos recomendam vários tratamentos.

Desde o uso de analgésico até tratamentos hormonais, com pílulas anticoncepcionais, para suspender a ovulação e com isso, a menstruação e a cólica. Mas os ginecologistas informam que prática de atividades físicas e uma alimentação equilibradapodem preveni-la. Nesta fase o ideal é evitar alimentos com cafeína, tomar bastante líquido e diminuir o uso do sal na comida para evitar a retenção de líquido.

Atividade fisica melhora a vida sexual!!!


Se você é daquelas pessoas que não permite que o namorado jogue futebol com os amigos ou não deixa a namorada ir à academia porque tem ciúmes, saiba que quem anda perdendo é você, pois exercícios físicos aumentam a qualidade da vida sexual
Vários estudos dizem que as pessoas que praticam exercícios físicos, além de serem mais felizes, possuem uma vida sexual melhor, pois além de terem um preparo físico para a hora do “vamos ver”, também possuem um apetite sexual maior do que os sedentários.
As atividades físicas fazem com que nosso corpo produza serotonina, algo que deixa as pessoas mais alegres e dispostas, por isso que praticar esportes é tão importante

Na tentativa de inovar na cama, com certeza você já experimentou uma infinidade de coisas: lugares exóticos, brinquedinhos eróticos, lingerie especial, alimentos afrodisíacos... Mas ainda existe um recurso, que você até já conhece, mas talvez não tenha dado a verdadeira importância para turbinar a hora H: atividade física

exercicios_sexo_1 (Foto: Shutterstock)
Ok, olhando friamente aquela imagem de você toda suada, com o cabelo desfeito e com uma roupa de ginástica sem maquiagem não é exatamente excitante, mas são dos benefícios que os esportes podem trazer para sua vida sexual que estamos falando. Se você tinha algum motivo para continuar sedentária, agora você tem um ótimo para começar a se exercitar já! Olha só o que esses cinco exercícios podem fazer por você. 

Pole DancePara dançar em uma barra de strip-tease você tem que ter uma preparação física incrível: força, flexibilidade e resistência. Qualidade que não só vão te permitir fazer uma excelente dança sexy, mas também são imprescindíveis para uma vida sexual plena.

exercicios_sexo_2 (Foto: Shutterstock)
PilatesOs exercícios de pilates são tão específicos que muitos deles são concebidos para fortalecer a zona abdominal e a região pélvica. Ter total controle dos músculos dessa região melhora os órgãos sexuais e podem aumentar o orgasmo.

exercicios_sexo_3 (Foto: Shutterstock)
YogaPraticar yoga regularmente aumenta notavelmente sua flexibilidade, especialmente das pernas e coluna, muito requisitadas durante o sexo. Além disso, a yoga tem sua origem na Índia, o mesmo lugar de onde veio o Kamasutra, lembra?

exercicios_sexo_4 (Foto: Shutterstock)
CorridaTodo mundo sabe que quando corremos, o corpo libera endorfinas que resultam num estado de felicidade e bem-estar que repercutem em sua vida sexual. Ou por acaso você não tem mais vontade de fazer sexo quando está contente?

exercicios_sexo_5 (Foto: Shutterstock)
Levantamento de pesoNão precisa ser uma campeã de halterofilismo, mas vale tirar proveito do levantamento de peso. Trabalhar a força ajuda a produzir mais testosterona nos homens e faz com que a gente libere mais histamina, um hormônio que também é produzido durante o orgasmo. O que isso significa? Que ele pode ser mais intenso durante o sexo se já for estimulado antes.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

A importância da atividade física para diabéticos




Introdução

    Diabetes é uma doença metabólica que tem por principal caracteristica o aumento anormal do açúcar (glicose) no sangue. A glicose nada mais é do que umas das principais fontes de energia do organismo, mas quando em excesso, pode trazer complicações e doenças à saúde humana.
    A doença causada pelo excesso de glicose no sangue é conhecida como Diabete Mellitus (DM). Uma doença crônica que está afetando a população de forma cada vez mais crescente, tornando-se um sério problema de Saúde Pública em todo o mundo, que se não tratada e controlada de forma eficaz pode acarretar em sérias doenças como infarto do coração, problemas renais, dificuldade na cicatrização de ferimentos dentre outras.
    No Brasil, o Diabetes Mellitus está sendo reconhecido atualmente como um importante problema de saúde pública. Nos países desenvolvidos e também em alguns dos que estão em desenvolvimento, o DM tem ocupado um percentual de 30 a 40% das causas de morbidade entre indivíduos adultos. Realmente é um dado preocupante e que requer a intervenção do sistema de saúde do país.
    Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, a população de doentes diabéticos no mundo vai aumentar cada mais. Até 2025 a estimativa é que aumente em mais de 50%, passando para o assusador número de 380 milhões de pessoas a sofrerem com os problemas desta doença crônica.
    Existem dois tipos de Diabetes Mellitus: tipo I e tipo II. A que mais afeta a população no mundo todo e alvo deste trabalho é o DM do tipo II, que além de todos os problemas provocados pela própria doença em si, normalmente é acompanhada pelo agravante da obesidade.

Fisiopatologia do diabetes

    Os sintomas que podem caracterizar o DM tipo II podem ser específicos, como poliúria (urinar muito), polidipsia (beber muita água), polifagia (comer muito), hiperglicemia, glicosúria (glicose na urina), infecções cutâneas e genitais redicivantes, impotência sexual, alterações visuais, renais ou neurológicas. Ainda, os sintomas podem ser inespecíficos, como sonolência, cansaço físico e mental, dores generalizadas, desânimo, perda de peso, cãibras e sensações de adormecimento nas extremidades.
    Segundo GARCIA (1989) o cuidado com o corpo, muitas vezes é dado somente quando há sintomas que dificultam a execução das tarefas diárias. Analisando a afirmação anterior então pode-se entender que o índice de indivíduos com diabetes é elevado pois a doença é silenciosa e como não apresenta sintomas em sua fase inicial evita muitas vezes o tratamento precoce e procedimentos preventivos diminuindo seu efeito negativo no organismo.
    A Insulina é utilizada como um meio de controlar a glicose no ser humano. A mesma é um hormônio produzido pelas Células Beta do Pâncreas e sua função é facilitar e permitir o transporte de glicose do sangue para as células a fim de gerarem energia.
    O DM tipo II também chamado não-insulino-dependente, caracteriza-se por aparecer no inicio da maturidade, está associado a uma resistência às ações da insulina, a secreção de insulina anormal e a níveis de insulina plasmática anormais e elevados. Os pacientes do diabetes tipo II são portadores de dois defeitos fisiológicos: secreção anormal de insulina e resistência à ação do hormônio nos tecidos.
    O diabetes tipo II é definido como o tipo de diabetes habitualmente não cetótico, que responde ao regime alimentar e ao exercício físico, sendo desnecessária normalmente a administração de insulina, pois a mesma é produzida pelo organismo, porém sua ação é diminuída por algum motivo.
    As principais causas do diabetes tipo II são:
  • Hereditariedade;
  • Obesidade;
  • Efeitos da dieta;
  • Sedentarismo;
  • Stress;
  • Idade avançada;
  • Utilização de fármacos.

    Uma de suas peculiaridades é a contínua produção de insulina pelo pâncreas. O problema está na incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Por muitas razões, suas células não conseguem metabolizar a glicose suficiente da corrente sangüínea. Esta é uma anomalia chamada de "resistência insulínica".
    O DM tipo II é cerca de 8 a 10 vezes mais comum que o tipo I e pode responder ao tratamento com dieta e exercício físico. Outras vezes vai necessitar de medicamentos orais e, por fim, a combinação destes com a insulina.
    Alguns fatores são mais visíveis nas pessoas que possuem DM, como o caso de sentir fome em excesso. Isso ocorre devido à tentativa de fornecer ao corpo mais energia para que este não acabe por vez as reservas da mesma. A sede também ocorre nesse caso, justamente para repor as quantidades de água eliminada.
    O Diabete Mellitus tipo II pode ocorrer em crianças e adolescentes, mas geralmente aparece a partir dos 30 anos de idade e se torna cada vez mais comum no decorrer da idade avançada.

Tratamento do diabetes

    Segundo as modernas tendências, o tratamento se fundamenta em cinco aspectos essenciais que devem ser especificamente individualizados (DULLIUS, 2003):
  1. Alimentação saudável e equilibrada com baixo consumo de carboidratos de alto índice glicêmico;
  2. Atividade física e terapêutica orientada e prescrita a partir de avaliação física para detectar as necessidades, capacidades e interesses desse diabético;
  3. Autocuidados, incluindo especialmente automonitorização da glicemia, a fim de acompanhar possíveis alterações nas condições de saúde;
  4. Medicação quando necessária;
  5. Educação em saúde do diabético, para que seja possível administrar o tratamento com conhecimento e adequação, desenvolvendo-se a capacidade de observação e automanejo.

Prescrição de exercícios físicos para diabéticos

    A prática de exercícios físicos proporciona inúmeros benefícios para qualquer ser humano, visando qualidade de vida e bem estar da população em geral. Particularmente no DM tipo II, os exercícios possuem qualidades marcantes tanto na prevenção quanto no tratamento (CANCELLIÉRI, 1999).
    Os efeitos diretos e indiretos da atividade física ocorrem porque o exercício normaliza a glicose sanguínea, diminuindo a resistência de insulina e melhorando a sensibilidade a ela.
    A atividade física é sempre um assunto bastante questionado quando se trata de pessoas com DM, por ser uma doença delicada e se não bem tratada pode ocasionar diversos outros problemas a saúde do individuo.
    A falta ou o excesso de exercícios podem ser prejudiciais ao organismo do individuo, principalmente em se tratando de pessoas com problemas metabólicos, como a DM. Devido a isso, aconselha-se que qualquer tipo de atividade física, esporte ou exercício físico sempre seja orientado e prescrito por um profissional de Educação Física com conhecimento a respeito da doença.
    Segundo DINIZ (2001) que, tão importante quanto à conscientização do próprio diabético é "a conscientização dos profissionais da área de saúde acerca da realidade do diabetes como um problema de saúde individual e coletiva. Daí a necessidade da educação para o autocuidado. [...]”.
    Antes de iniciar um programa de exercícios físicos, indivíduos diabéticos, devem passar por uma avaliação médica detalhada com métodos diagnósticos adequados. A seguir, uma avaliação física completa para informar as reais condições de físicas do indivíduo.
    O programa de exercícios físicos para diabéticos é extremamente complexo, e necessita ser complementado e interpretado por uma série de exames clínicos e laboratoriais, que ajudam a equipe do programa (médico, nutricionista e professor de educação física) a concretizar e adaptar as exigências específicas de cada diabético as suas reais condições de saúde (NUNES, 1997).
    O individuo diabético tipo II deve se exercitar de 5 a 7 dias por semana, com a duração entre 30 e 40 minutos e a intensidade variando entre 60 à 70% da freqüência cardíaca máxima ou 50 à 60% do VO2 máximo. A atividade predominante deve ser a aeróbia. Entretanto atividades neuromusculares como força e flexibilidade tendem a ajudar nos resultados positivos no controle da doença.
    A prática de exercícios físicos somente poderá ser realizada quando os níveis de glicose no sangue do aluno estiverem dentro dos padrões normais, evitando uma hipoglicemia, que no portador de diabético tem conseqüências mais sérias que em pessoas sem a doença.
    O profissional que estiver trabalhando com essa população deve sempre levar controlado o nível de açúcar no sangue, e principalmente tomar cuidado com a hipoglicemia que pode ocorrer antes, durante, logo após atividade ou ate mesmo nas 24 horas seguintes ao término da atividade física, pois o nível de glicose continuará a cair.
    Outras atividades como caminhadas, corridas, esportes e jogos recreativos também são benéficos ao portador dessa doença. O importante é a conscientização desses indivíduos em relação à melhora e controle da doença, bem como na qualidade de vida através das atividades físicas oferecidas e dirigidas especificamente para este grupo e pro profissionais qualificados.

Benefícios dos exercícios físicos para DM tipo II

    A seguir, serão apontados diversos benefícios proporcionados pela prática regular, sistemática, direcionada e orientada de exercícios físicos para indivíduos com DM tipo II. Tais benefícios são apontados por diversos autores e pesquisadores e possuem de certa forma grande aceitação na literatura pertinente.
  • Aumento da ação da insulina;
  • Reduzem a quantidade diária de insulina exógena;
  • Aumento da captação e queima de glicose pelo músculo;
  • Captação de glicose em períodos pós-exercício;
  • Aumentam a ação da insulina de hipoglicemiantes orais;
  • Aumento da sensibilidade celular à insulina, inclusive tecidos e células periféricas;
  • Incremento das funções cárdio-respiratórias;
  • Aumentam a circulação periférica e diminuem o risco de aterosclerose;
  • Diminuição da gordura corporal;
  • Diminuição da incidência de doenças cardiovasculares;
  • Diminuição da incidência de doenças músculo-esqueléticas;
  • Redução dos fatores de risco de doenças coronarianas;
  • Auxiliam na redução da pressão arterial;
  • Diminuem a concentração de colesterol e triglicerídeos no sangue, principalmente logo após as refeições;
  • Reduz a perda de massa óssea;
  • Decréscimo da ansiedade e da depressão;
  • Melhoram a sensação de bem estar e a disposição geral. Podemos afirmar com segurança que o grande benefício dos exercícios físicos para indivíduos com DM tipo II está relacionado com a sensibilidade à insulina.

Considerações finais

    De certa forma já se tornou algo corriqueiro assistir a televisão, ler jornais, revistas e outros informes e se deparar com textos apontando a importância da prática regular e sistemática de exercícios físicos. Mas, para indivíduos portadores de DM tipo II, muitas vezes esta prática regular, sistemática, orientada, direcionada e individualizada pode significar alguns anos a mais de vida e uma vida com qualidade, alegria e sem limitações consideráveis.
    Como descrito anteriormente o DM é devastador e é uma doença com morbidade impressionante, pois além de danificar o sistema cardiocirculatório, pode conduzir para amputações em casos de ferimentos não curados e também à cegueira. Situações preocupantes e que necessariamente diminuem consideravelmente a qualidade de vida de pessoas diabéticas, quando não conduzem à morte.
    Pesquisas apontam resultados animadores para o tratamento de diversas patologias através da utilização do exercício físico, e com o DM não poderia ser diferente. Porém, o exercício físico deve ser algo individualizado e responsável, pois caso contrário ao invés de produzir benefício poderá acelerar o processo devastador provocado pelo DM.


RETIRADO DE:
http://www.efdeportes.com/efd153/a-importancia-da-atividade-fisica-para-diabeticos.htm

A importância da atividade física para indivíduos hipertensos



    A hipertensão arterial atualmente é considerada um fator de risco. Ainda, alguns autores, além de a considerarem fator de risco, a consideram uma doença degenerativa. A hipertensão está presente em cerca de 1/5 da população adulta.
    A hipertensão está ligada a alguns fatores como o aumento do peso corporal, o consumo de bebidas alcoólicas, o estresse e o sedentarismo. Na maioria dos casos a hipertensão se manifesta de maneira silenciosa, e quando não é tratada pode levar a complicações que atingem o sistema cardiovascular, renal e nervoso, ainda pode acarretar aumento do coração, podendo levar à insuficiência cardíaca; produzir a formação de pequenas ampolas (aneurismas) nos vasos cerebrais, aumentando o risco de acidente vascular cerebral; pode provocar o estreitamento dos vasos sanguíneos dos rins, levando em muitos casos a insuficiência renal; e provoca um “endurecimento” mais rápido das artérias do organismo, provocando muitas vezes ataques cardíacos ou lesões arteriais em outros órgãos do organismo.
    Nos indivíduos hipertensos, a pressão do sangue sobre as paredes vasculares encontrar-se aumentada. Esse fenômeno pode causar lesões nas paredes internas dos vasos.
    Atualmente vêm sendo utilizadas diversas formas de prevenção e tratamento para a hipertensão, de forma não medicamentosa e com baixo custo. Um desses meios de prevenção e tratamento é a prática regular de exercícios físicos, o qual resulta em uma série de benefícios para a saúde, além de atuar no controle direto da pressão arterial. Ainda, de forma secundária auxilia no combate de outros fatores de risco associados à hipertensão, como a diabetes, obesidade e o estresse. É importante ressaltar que só a atividade física não trata a hipertensão, mas auxilia para que os efeitos causados pela pressão alta, sobre o coração e vasos sanguíneos sejam minimizados.
    O objetivo do tratamento da hipertensão é diminuir o risco de doenças cardiovasculares decorrentes dela, o que pode ser conseguido através da redução da pressão arterial.
    Atualmente, uma das maneiras bastante difundidas para o combate à hipertensão e controle da pressão arterial é a prática de atividade física aeróbia de baixa intensidade. Ainda é necessário adquirir hábitos de vida mais saudáveis, além de acompanhamento freqüente de profissionais especializados em várias áreas da saúde para a identificação dos melhores métodos para o tratamento da mesma.
    As atividades aeróbias podem influenciar nos níveis sistólicos e diastólicos da pressão arterial, contribuindo para a estabilidade ou até mesmo a redução e com isso promover uma melhor qualidade de vida aos indivíduos hipertensos.
    A maior dificuldade é fazer com que as pessoas hipertensas se conscientizem que a atividade física é importante e ajuda no controle da pressão arterial. Para muitos dos hipertensos é mais cômodo e fácil realizar o tratamento medicamentoso, pois o efeito dos medicamentos é mais rápido e perceptível que os efeitos da atividade física.
    Além dos benefícios de natureza mais ampla para saúde e a melhoria da qualidade de vida; vários estudos têm demonstrado que a atividade física é um fator importante na prevenção e no controle de alguns problemas de saúde, quando analisada a partir da perspectiva populacional.
    O exercício físico quando mantido de forma freqüente e regular permite que o corpo humano disponibilize respostas fisiológicas mais consistentes, provenientes das adaptações autonômicas e hemodinâmicas que interferem no sistema cardiovascular do indivíduo, conseqüentemente oferecendo maiores benefícios no controle da pressão arterial.

Hipertensão arterial

    A hipertensão é uma doença com sintomas silenciosos. Estudos indicam que na população brasileira ela ocorre em indivíduos com idade acima de vinte e dois anos, ocasionando um desencadeamento de diversas doenças além da hipertensão. A hipertensão arterial está diretamente relacionada com aposentadorias precoces e custos elevadíssimos com internações hospitalares. A hipertensão arterial tem grande incidência em pessoas com passado de doença na família. Esses indivíduos estão mais suscetíveis à hipertensão, porém qualquer pessoa que não adote cuidados com a saúde, que possui hábitos de vida inadequados como alcoolismo e tabagismo, além de uma alimentação rica em sal e gorduras, sobrepeso e obesidade aliado ao sedentarismo podem desenvolver quadros hipertensivos.
    Apesar da doença se desenvolver mais comumente na população idosa, algumas crianças e adultos também podem fazer parte do quadro de incidência, devido a alguma ocorrência de danos cardiopáticos ou de problemas sanguíneos de nascença.
    “A hipertensão arterial é o termo clínico que descreve a condição na qual a pressão arterial encontra-se elevada, ou seja, acima dos valores apresentados pelos indivíduos normais, e saudáveis”. (WILMORE e COSTILL, 2001, p. 219).
    Pressão arterial é a força com a qual o coração bombeia o sangue através dos vasos. É determinada pelo volume de sangue que sai do coração e a resistência que ele encontra para circular no corpo.
    De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) esses valores correspondem a:
  • 120 x 80 mmHg, constituindo um excelente nível de pressão.
  • 130 x 85 mmHg, caracterizado por indícios de fatores de risco.
  • 140 x 90 mmHg, caracterizado pela hipertensão.
    Cabe ressaltar, que qualquer pessoa pode ter uma pressão acima de 140 x 90 mmHg sem apresentar a doença, uma vez que pode ser caracterizado como hipertensão, apenas quando os níveis elevados são encontrados em várias medições ao dia, em variados momentos, posições e condições.
    A hipertensão arterial é uma doença que na maioria dos pacientes não apresenta qualquer tipo de sintomas, e quando ocorrem, os sintomas mais comuns envolvem dor de cabeça, cansaço, falta de ar, sangramentos no nariz, dentre outros que normalmente caracterizam o mal estar.
    O freqüente aumento da pressão arterial pode ocasionar outras disfunções no organismo e desencadear sérias doenças. Assim, a aterosclerose é o principal fator de risco, uma vez que qualquer artéria do corpo humano pode ser obstruída pela mesma, havendo complicações em vários órgãos, entre eles, coração: podendo desenvolver um infarto agudo no miocárdio, além de miocardiopatias e insuficiência cardíaca; cérebro: podendo ocorrer um acidente vascular cerebral, mais conhecido como AVC; rins: desencadeia a insuficiência renal; e olhos: reduz a visão do paciente e desencadeia outros problemas na retina.
    A pressão arterial é representada pela força exercida pelo sangue contra as paredes arteriais, qualquer fator que contribua para que essa força seja elevada, sugere o quadro de hipertensão arterial, ou seja, o sangue precisa ser empurrado pelo coração com mais força e as paredes arteriais sofrem agressões.

Mensuração da pressão arterial

    A pressão arterial é obtida por uma aferição, e seus valores são expressos em milímetros de mercúrio.
    A aferição da pressão arterial pode ser realizada através da via direta ou indireta. A medida direta pode ser obtida através de uma artéria ligada a um transdutor que deve registrar a pressão continuadamente, esse método permite obter o valor exato da pressão intra-arterial, mas não é utilizado pelo risco da técnica.
    O método indireto é pela técnica auscultatória, pode ser realizada com aparelhos automáticos, esfigmomanômetro aneróide ou de mercúrio, a qual é a medida mais utilizada para se aferir a pressão arterial. O meio mais utilizado para se aferir a pressão arterial é o indireto. O esfigmomanômetro é formado pelo manguito, bolsa de borracha inflável revestida por tecido, manômetro para registro da pressão e sistema de válvulas, tubos e pêra de borracha, a qual permite a inflação e deflação.
    Esse método consiste em impedir a passagem do sangue na artéria braquial, por meio da aplicação de uma pressão externa, com a deflação, ocorre a redução da pressão, no sistema até que a pressão de pico, gerada pela contração do ventrículo esquerdo impulsione o sangue na artéria, produzindo sons que serão auscultados pelo estetoscópio.
    O ambiente onde se realiza a aferição deve ser calmo e ter temperatura agradável para que o indivíduo sinta-se relaxado.

Tratamentos para a hipertensão

    A hipertensão pode ser tratada de duas formas, por tratamento farmacológico que é com medicamentos que controlam a pressão alta como os diuréticos, bloqueadores beta-adrenérgicos, antagonistas dos canais do cálcio, inibidores da enzima de conversão da angiotensina, entre outros. E a não farmacológica que pode ser com atividade física, que dependendo do grau da hipertensão pode ser controlada apenas com exercícios físicos, devidamente prescritos por um profissional da área, o controle do peso, não usar bebidas alcoólicas, mudança nos hábitos alimentares, diminuir a ingestão de sódio e gordura.

Atividade física

    Os indivíduos que mantém hábitos de vida saudáveis, como prática regular e sistemática de atividades físicas possuem maior probabilidade de manter o controle da pressão arterial.
    As pessoas que apresentam hipertensão devem praticar atividades físicas regularmente, desde que estas atividades façam partes de programas monitorados por profissionais, sendo sempre submetidos à avaliação clínica prévia, mas para isto é necessário que o mesmo esteja com sua pressão arterial em equilíbrio, não descartando o cuidado de mantê-la sempre controlada durante as atividades. Mas a intensidade do exercício físico em hipertensos deve ser baixa, permitindo maior sucesso na obtenção dos efeitos hipotensores, já que a baixa intensidade provoca a diminuição da resistência vascular periférica, originada pela diminuição da vasoconstrição, potencialização das funções epiteliais e mudanças na estrutura da microcirculação do organismo humano.
    Os exercícios sugeridos devem ser predominantemente aeróbios como, caminhar, correr, nadar, pedalar e dançar, com intensidade de leve a moderada e entre 40 a 60% da captação máxima de oxigênio, com freqüência cardíaca entre 60 a 80% da máxima, com duração de 30 a 60 minutos por dia e no mínimo três vezes por semana. Se seguidos esses exercícios há uma diminuição de 10 a 20 mmhg (milímetros de mercúrio) na pressão arterial sistólica e entre 5 a 15 mmhg para a pressão diastólica e pode até levar a uma normalização da pressão aos hipertensos leves e moderados,
    O treinamento de força com cargas elevadas (força máxima) é potencialmente contra-indicado por causa do risco de aumentos alarmantes da pressão durante as contrações. A utilização do treinamento de força com baixos valores de resistência e com padrões respiratórios adequados, pode ser benéfico, especialmente para as pessoas que precisam melhorar suas capacidades para realizar as tarefas do dia-a-dia. Recomenda-se não ultrapassar 50% de 1 RM. Deve-se evitar ao máximo a apnéia durante a prática do exercício resistido, pois a mesma provoca a manobra de valsalva e conseqüentemente aumento abrupto da pressão arterial, podendo causar danos vasculares ou até mesmo cardíacos.
    A prática regular de atividade física provoca adaptações fisiológicas no sistema cardiovascular, como o aumento do volume de oxigênio máximo e consequentemente a diminuição da pressão arterial. Isso leva ao controle da pressão, alem de trazer vários benefícios à saúde e o bem estar.

Considerações finais

    Com este estudo de referencial teórico sobre a hipertensão arterial percebe-se, que muitos indivíduos sabem que a atividade física é muito eficaz na prevenção, tratamento e reabilitação das doenças cardiovasculares, mas pare se ter bons resultados as pessoas hipertensas devem cuidar de sua alimentação, e aferirem sua pressão arterial freqüentemente.
    Durante a realização de atividades físicas, os indivíduos devem estar acompanhados, por um profissional qualificado, e realizar as mesmas com intensidade leve a moderada.
    O tratamento não farmacológico da hipertensão arterial está ganhando campo na atualidade. Indivíduos hipertensos estão adotando hábitos de vida saudáveis relacionados à alimentação e prática regular de exercícios físicos. Essa mudança na forma de conduzir a vida está fazendo com que pessoas acometidas pela hipertensão levem uma vida saudável e com menor morbidade.
    Além dos benefícios fisiológicos descritos no texto, o tratamento não farmacológico da hipertensão provoca uma economia considerável em termos financeiros, já que a maioria dos medicamentos destinados ao controle da pressão arterial possui custo elevado.






RETIRADO DE:

 http://www.efdeportes.com/efd155/atividade-fisica-para-individuos-hipertensos.htm

A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA GESTAÇÃO:




Nos últimos anos, o estudo da atividade física no período gestacional tornou-se um fato importante quando se considera o bem estar e a saúde integral da mulher.
Cada profissional dirigia o trabalho para aquilo em que acreditava mais ou tinha mais experiência, mas com o passar dos anos foi possível perceber que a utilização de todas elas quando bem aplicadas tem trazido melhorias e resultados adequados. Parece-nos claro hoje, que a gestante necessita de um trabalho de consciência corporal a cada mudança estrutural que a atinge nos trimestres sucessivos; necessita de melhor capacidade cardio-respiratória para o desempenho da rotina doméstica e profissional, precisa de melhor qualidade músculo-esquelética para adequar-se às mudanças posturais e para o desempenho do trabalho de parto; precisa de melhor função circulatória, necessita de auto-estima e da convivência com outras gestantes e principalmente sentir-se segura e feliz com o apoio do marido, da família, do obstétra e do profissional que a assiste em sua atividade física.
A atividade física poderá proporcionar o bem-nascer da criança, fruto do bem-estar da mãe.

BENEFÍCIOS DOS EXERCÍCIOS DE SOLO ( Ginástica ) :
A ginástica para gestante pretender integrar o novo organismo gravídico com a realização do exercício físico adequado para cada momento. Pretende fornecer manutenção do condicionamento físico para melhor desempenho da atividade diária e do trabalho de parto; pretende organizar a relação corpo-espaço da mulher gestante para que ela se identifique mês a mês com sua estrutura corporal que esta se modificando e adquira controle do seu espaço. Os principais objetivos dos exercícios são melhorar a musculatura para proteger as articulações e diminuir o risco de lesões em ligamentos; ajudar na circulação; melhorar a oxigenação com o desenvolvimento do controle respiratório e aliviar as tensões musculares; e sem dúvida ter melhores resultados na parto natural .

BENEFÍCIOS DOS EXERCÍCIOS NA ÁGUA ( Hidroginástica ou Natação ) :
As vantagens que a mulher grávida tem ao imergir em um meio líquido são surpreendentes. A água cria sensações de prazer, bem estar, força, calma... Energia !!! Facilita a movimentação do corpo, diminuindo o impacto dos movimentos executados, favorece o relaxamento do corpo livrando de certos incômodos musculares com as lombalgias ( dores nas costas). Com a pressão que a água exerce sobre o corpo facilita a circulação reduzindo assim as dores nas pernas e a diminuição do edema (inchaço) nos pés e mãos.

CONTRA-INDICAÇÕES DE EXERCÍCIOS
A atividade física é contra-indicada quando a gestante apresentar:
· Problemas Cardíacos
· Doença Infecciosa Aguda
· Risco de Parto Prematuro
· Sangramento Uterino
· Gestações Múltiplas
· Gestação sem Atendimento Pré-Natal
· Outras


CONTRA-INDICAÇÕES RELATIVAS 
· Hipertensão Arterial ( Pressão Alta)
· Anemias ou Outras Desordens Sangüíneas
· Doença da Tireóide
· Obesidade Excessiva ou Falta extrema de peso
· História de Vida Sedentária
· Cerclagens
· Infecções Urinárias


INÍCIO E TÉRMINO DO PROGRAMA DE EXERCÍCIOS

O programa de exercícios deverá ser iniciado após os exames pré-natais. É responsabilidade do obstétra liberar ou não a gestante para os exercícios. Normalmente as mulheres que participam de programas de atividade física e engravidam sem história de aborto anterior, poderão dar continuidade ao programa e adaptá-la ao estado gestacional.
Gestante sedentárias ou com atividades físicas esporádicas deverão iniciar somente após a décima segunda semana de gestação.
Caso haja intercorrências médicas no início da gestação ( hemorragias, contrações, etc.) deverão aguardar a liberação médica. Não havendo intercorrências, o programa poderá se estendido até os últimos dias de gestação, desde que seja decrescida a intensidade dos exercícios.
O retorno da atividade física no pós-parto deverá ocorrer no final do período hemorrágico fisiológico ou 40 dias depois do parto. Em caso de cesariana, mediante a liberação médica.

CONTROLE DA FREQÜÊNCIA CARDÍACA DURANTE OS EXERCÍCIOS
O controle dos batimentos cardíacos das gestantes é de fundamental importância para a preservação da saúde materno-fetal. É através dele que conseguimos dosar a intensidade dos exercícios evitando a elevação da temperatura corporal, não devendo ultrapassar a 140 batimentos por minuto.
A Frequência Cardíaca elevada durante os exercícios pode causar danos a saúde fetal, seja pelo aumento da temperatura corporal materna ou pela diminuição do transporte de oxigênio para o útero.

TEMPERATURA CORPORAL
Os cuidados com o controle da temperatura corporal durante a realização de exercícios são fundamentais para a qualidade da performance do indivíduo.
Durante a gravidez, estudos em animais mostraram que o aumento excessivo da temperatura materna pode causar efeitos deletérios ao feto.
Esse é um dos motivos por que os fisiologistas aconselham realizar exercícios em água durante a gravidez. O corpo humano perde calor para o meio líquido, 20 vezes mais rápido que o ar. Isso torna menor os riscos de hipertermia durante a realização de exercícios em imersão.

ATIVIDADES FÍSICAS RECOMENDADAS NA GRAVIDEZ
CAMINHADAS: Excelente preparatório para o parto! Sua prática freqüente melhora a capacidade cardio-respiratória e ajuda muito no encaixe do bebê dentro de sua bacia. As caminhadas devem ser feitas no ritmo/velocidade que for confortável para você- nem muito rápido, nem muito devagar - o ideal é caminhar no mínimo de meia hora cerca de três vezes por semana em dias intercalados. Atenção para o calçado: tênis adequado e confortável. Cuidado com o terreno, sempre de olho para não tropeçar nas pedras ou nos buracos e desníveis de pista de terra, grama etc.... Procure usar roupas confortáveis de preferência malha, que permitem a transpiração e a movimentação.

NATAÇÃO : Faz um trabalho completo na parte aeróbica e muscular., porém deve ter suas precauções. Na gestação esqueça o nado borboleta, que força a região lombar. Em alguns casos, o nado peito também é evitado após o segundo trimestre pelo mesmo motivo. As outras modalidades, costa e crawl, são liberadas até o final da gestação.

HIDROGINÁSTICA : Os exercícios dentro da água são os mais indicados para as gestantes. O corpo na água torna-se mais leve, ficando livre dos impactos. A hidroginástica é uma unanimidade

HIDROTERAPIA : Geralmente indicada para gestantes possuidoras de patologias controladas como diabetes e hipertensão e tem função terapêutica em casos de escolioses, lordoses, lesões articulares e musculares . Deve ser sempre assistida pelo fisioterapeuta.

ALONGAMENTO : Pode ser praticado durante toda a gestação. Ajuda a manter o relaxamento da musculatura e o controle respiratório. Procure sempre o acompanhamento de um profissional.